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USP sobe 30 posições em ranking global e mantém liderança na AL

ADMto setembro 14, 2012 Nenhum comentário

USP sobe 30 posições em ranking global e mantém liderança na AL

(USP) a Universidade de São Paulo subiu 30 posições em sua classificação no ranking geral deste ano e foi a universidade com a melhor avaliação de toda a América Latina, segundo a classificação global anual de instituições de ensino superior feito pelo instituto QS.

A USP subiu para 139ª posição; depois dela, a instituição latino-americana mais bem posicionada no ranking é a Ponfícia Universidad Católica de Chile, que ocupa a 195ª colocação.

O ranking específico para a América Latina foi estabelecido no ano passado. A USP manteve a primeira posição que havia conquistado em 2011.

O Brasil conta ainda com 65 universidades entre as melhores 250 instituições de ensino mundiais, de acordo com o ranking.

Segundo o QS, ”apesar de o Brasil ainda ter de fazer muito antes que possa atingir seu objetivo de longo prazo de alcançar um sistema educacional de nível mundial, a confirmação de sua dominação regional fornecida pelo ranking deste ano indica progressos encorajadores”.

‘Esforço nacional’
O QS afirma que o desempenho das instituições brasileiras ”pode, em parte ser atribuído a um esforço nacional para ampliar o acesso à educação superior – com o número de inscrições tendo triplicado na década passada – e a políticas que visam ampliar a qualidade e a quantidade de sua pesquisa”.

Entre as dez primeiras colocações da lista da América Latina há, além da USP, outras duas universidades brasileiras – a Universidade de Campinas (Unicamp), que ocupa o terceiro lugar, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na oitava posição.

Ao todo, a lista das dez melhores da América Latina conta com quatro instituições chilenas, três brasileiras, duas mexicanas e uma colombiana.

O documento afirma que os resultados corroboram dados da OCDE publicados em setembro do ano passado, que mostram que, em se tratando de proporção do PIB investida em educação, o Brasil foi o país – entre os países da OCDE e associados – que registrou o maior crescimento no período de 2000 a 2008.

Segundo o relatório, em 2008 o Brasil investiu US$ 22 bilhões (R$ 44,5 milhões) em pesquisa, comparado com o México, a Argentina e o Chile, que investiram, respectivamente, US$ 5,8 bilhões, US$ 2,7 bilhões e US$ 1,2 bilhão.

Diversidade
Nunca antes a lista contou com tantos países diferentes entre as cem primeiras posições do ranking. A relação deste ano inclui instituições de 72 países entre as primeiras cem colocações.

Na relação dos cem mais, o sul-coreana Kaist (Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia) foi o que registrou a mais expressiva ascensão, tendo passado do 70º para o 64º lugar.

A lista foi encabeçada pela primeira vez neste ano pelo americano Massachusetts Institute of Technology (MIT), seguido da britânica Cambridge University, que perdeu a primeira colocação para a instituição dos Estados Unidos.

A terceira colocação coube a outra instituição americana, a Harvard University, que ocupou a primeira colocação entre 2004 e 2009.

O MIT vem ascendendo no ranking desde 2007, quando ocupava a décima colocação. ‘A ascensão do MIT coincide com uma mudança global em direção à ciência e à tecnologia”, afirma o chefe do setor de pesquisa do QS, Ben Sowter. ‘O MIT aperfeiçoa um padrão que vem sendo seguido por uma nova onda de instituições centradas em tecnologia de ponta, especialmente na Ásia.”

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