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Aprendiz Paulista insere mais de 600 alunos no mercado de trabalho

Aprendiz Paulista insere mais de 600 alunos no mercado de trabalho

Programa promove a empregabilidade a estudantes com idades entre 14 e 24 anos do ensino técnico estadual

Região metropolitana lidera as estatísticas do primeiro semestre

O Aprendiz Paulista inseriu mais de 600 alunos dos cursos técnicos do Centro Paula Souza (ETECs) no mercado de trabalho, no primeiro semestre deste ano. A marca supera os números obtidos em 2012. Gerenciado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), o programa promove a oportunidade do primeiro emprego a estudantes com idades entre 14 e 24 anos do ensino técnico.

A atuação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está entre os principais motivos para o crescimento do programa. Segundo o secretário de Estado do Emprego, Carlos Ortiz, “a homologação dos cursos técnicos do Centro Paula Souza junto ao Cadastro Nacional de Aprendizagem do MTE deu uma maior credibilidade diante dos empresários”.

Ortiz fala sobre o Aprendiz Paulista. Ao fundo, Luciano Lourenço (foto: Paulo Cesar Rocha-SERT)

Até o ano passado, nem todos os cursos do Centro estavam validados. Hoje, segundo a coordenação do programa, a maior parcela dos mais de 100 cursos cadastrados consta na listagem do Ministério.

Luciano Lourenço, coordenador do programa, acrescenta que o segundo momento responsável pelo aumento de aprendizes inseridos profissionalmente “se deve à fiscalização intensa do MTE nas empresas desde o final do ano passado”. Segundo a legislação, empresas de médio e grande porte devem reservar de 5 a 15% de vagas a aprendizes.

Destaques no primeiro semestre

A região metropolitana de São Paulo, com 440 admissões, lidera o ranking das regiões que mais empregaram estudantes nesses primeiros seis meses. As regiões de Campinas e da Baixada Santista, com 44 e 15, respectivamente, aparecem na sequência.

Ao todo, são 36 cidades atendidas: São Paulo, Piracicaba, Guarulhos, Caieiras, Santos, Santo André, Arujá, São Bernardo do Campo, Diadema, Pindamonhangaba, Atibaia, Monte Alto, Porto Feliz, Araras, Campinas, Cerqueira César, Itanhaém, Itu, Osasco, Taquarituba, Batatais, Jacareí, Marília, Mauá, Altinópolis, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jundiaí, Mirassol, Mogi das Cruzes, Registro, São Caetano do Sul, Taubaté e Tietê.

De aprendizes a efetivados

Divisor de águas. Anny Gonçalves, 18, auxiliar de Recursos Humanos e estudante de RH, conheceu o programa na ETEC Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo. Depois de seis meses como aprendiz em uma empresa do ramo de indústria, Anny foi efetivada. Quando questionada sobre a importância do programa da SERT, a auxiliar é direta. “Abriu minha visão e meus caminhos profissionais. O Aprendiz Paulista foi um grande divisor de águas na minha vida”, encerra.

“Sem sacrifício não há vitória”. O curso de Administração na ETEC Raposo Tavares foi importante na vida do assistente de Gestão, Felipe Martins, 18. Além da formação técnica, o jovem pôde conhecer os benefícios do Aprendiz Paulista. A intensa rotina escola-trabalho quase o fez desistir durante os dez meses em que participou do programa em uma empresa do ramo de alimentos lácteos. “Mas meu lema era: ‘Sem sacrifícios não há vitória’”, revela. “Na ETEC, aprendi a teoria. E no ambiente de trabalho era a aula prática”. Felipe foi efetivado como assistente de RH em janeiro deste ano.Valiosa indicação. Diego Souza, 19, assistente jurídico e técnico em Administração, lembra-se de uma amiga ao falar sobre o programa. “Ela (amiga) me incentivou a participar depois de ter sido aprendiz”, conta. Após um ano na função – seu primeiro emprego -, Souza conseguiu a esperada efetivação na área jurídica de uma empresa do ramo alimentício da capital. “O cargo que ocupei como aprendiz me deu toda a experiência”, diz.

Avaliação positiva

Magna Santos, diretora de Gestão de uma empresa parceira, situada na capital paulista, acredita que contribuir para o desenvolvimento destes jovens trabalhadores é muito positivo. “Prova disso é que temos efetivado 100% desses colaboradores. Nos surpreendemos com os resultados e com o rápido aprendizado deles”, destaca.

Para ela, a oportunidade de promover estímulos na formação técnica e no dia a dia da empresa é outro ponto a ser destacado. “Por se tratar do primeiro emprego, os jovens, normalmente, são muito empenhados em aprender sobre a rotina de trabalho. Isso proporciona um ambiente de interação positivo”, finaliza.

Mais sobre o programa

A jornada de trabalho é de até oito horas, incluídas as horas destinadas às aulas teóricas e práticas.

Como a contratação do aprendiz é em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), não há bolsa-auxílio. O aprendiz recebe salário mínimo-hora pago pelo empregador de R$ 3,08 ou, caso a empresa tenha algum acordo ou convenção coletiva para salário, ele se aplica ao aprendiz. A faixa salarial varia entre R$ 678 e R$ 1000.

O interessado que deseja se cadastrar deve acessar o site www.empregasaopaulo.sp.gov.br, clicar no ícone Aprendiz Paulista, criar login, senha e informar os dados solicitados.

Em contrapartida, para a empresa participar do programa, basta disponibilizar as vagas no sistema Emprega São Paulo/Mais Emprego, agência de empregos pública e gratuita gerenciada pela SERT, em parceria com o MTE, no site citado acima.

Fonte: http://www.emprego.sp.gov.br/noticias

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