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Valorizados,cursos técnicos tem empregabilidade alta

ADMto outubro 22, 2012 Nenhum comentário

Valorizados,cursos técnicos tem empregabilidade alta

Valorizados,cursos técnicos tem empregabilidade alta A indústria deu o alerta. Nos próximos três anos o Brasil vai precisar de mais de sete milhões de profissionais de nível técnico para suprir a demanda do mercado, conforme mostrou o Mapa do Emprego na Indústria 2012, da Confederação Na­cional das Indústrias (CNI). Enquanto sobram candidatos com formação superior generalista, faltam técnicos e tecnólogos especializados. Segundo analistas, não há duvida de que será preciso equilibrar essa equação para evitar um colapso em setores importantes da economia por falta profissionais qualificados.

Para profissionais com inclinação às carreiras técnicas – seja para ocupações de técnico de nível médio ou de nível superior, os chamados tecnólogos – o momento não poderia ser melhor. A vantagem para quem segue por esse caminho é chegar cedo e qualificado ao mercado de trabalho. Segundo o diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Se­nai) Paraná, Marco Secco, o índice de empregabilidade dos egressos da instituição é de 90%.

Exemplo

Prática e experiência antes de entrar no mercado

No meio deste ano, a estudante Lívia Casagrande Calomeno Moro, de 20 anos, trocou a faculdade de Arquitetura pelo curso de Tecnologia em Design de Moda, oferecido pelo Senai. Apaixonada pelo assunto, ela conta que queria um curso dinâmico, que fosse mais focado no fazer para o mercado. “Aqui não ficamos apenas na teoria. Somos instigados a criar e estamos sempre colocando em prática aquilo que aprendemos”.Além da graduação, ela também faz um curso de corte e costura oferecido pelo Senac. Segundo Lívia, há várias oportunidades de estágio em grandes confecções e empresas do ramo do vestuário que preparam os alunos para as necessidades do mercado. “Grandes estilistas que estão no mercado passaram pelo Senai”, diz Lívia.

Estudo

Jovens usam cursos técnicos como degrau para graduação

Enquanto sobram vagas para técnicos e tecnólogos na indústria brasileira, a maioria dos jovens ainda busca os cursos técnicos integrados ao ensino médio como ponto de partida para um bacharelado. Embora não sigam carreira técnica, a contribuição do conhecimento técnico para a formação profissional desses jovens é inquestionável. A trajetória profissional de Ricardo Bizi, de 24 anos, personifica, de certa forma, a escolha de milhares de outros jovens. Com 14 anos ele iniciou o Curso Técnico Integrado de Petróleo e Gás, na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e depois partiu para a Engenharia Mecânica. Bizi não tem dúvidas de que foi o técnico que lhe abriu as portas para um estágio na Bosch, quando estava no segundo ano da faculdade. Dispensado por causa da crise em 2009, ele retornou à empresa, passou um ano e meio em Stuttgart, na sede da multinacional alemã, e foi contratado como técnico de desenvolvimento de produto. No início deste ano foi efetivado como engenheiro na mesma área. “Além de ajudar na escolha da minha profissão, o curso técnico adiantou minha carreira. Ganhei uns quatro anos com o conhecimento técnico”.

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Os salários também costumam ser bastante atraentes. Um levantamento feito pelo Senai em 18 estados brasileiros mostrou que a remuneração média inicial das 21 ocupações técnicas mais demandadas pela indústria chega a R$ 2.085,57, superando, inclusive, o salário pago a muitos profissionais de nível superior nessas unidades da federação. No Paraná, a média salarial é de R$ 1.089,05 e supera os ganhos de biomédicos, psicólogos e psicanalistas em início de carreira no estado.

Exigências

Com a exigência do mercado por profissionais especializados, as carreiras técnicas oferecem boas oportunidades de crescimento, embora ainda sejam associadas a ocupações de menor mobilidade e status. Além do conhecimento, a experiência é bastante valorizada pelas empresas e ajuda a incrementar o salário. Com 10 anos de experiência, o salário médio das 21 ocupações pesquisadas pelo Senai triplica no Paraná, chegando a R$ 6.380,95.

O mercado está mais exigente e só conhecimento técnico não basta. Profissionais que querem seguir carreira técnica precisam de outras competências como saber trabalhar em equipe, desempenhar outras funções, ter capacidade de gerenciamento, além de proatividade e boa comunicação. “Se engana quem pensa que o técnico é apenas um operador. Ele tem conhecimento para fazer vistorias, identificar problemas e sugerir soluções. Com máquinas cada vez mais au­tomatizadas, precisamos de bons profissionais para gerenciá-las”, afirma a professora Daniela Rosa, do curso técnico de Mecânica do Instituto Federal do Paraná (IFPR).

Técnico ou tecnólogo?

A área de atuação é vastíssima. São 220 cursos de formação técnica e mais 112 graduações tecnológicas espalhadas por instituições públicas e privadas em todo o Brasil. Em ambos os casos o tempo de formação é menor que o de cursos de bacharelado – em média, dois anos para técnico e de dois a três para tecnólogo. Entre as áreas mais aquecidas para técnicos e tecnólogos estão a construção civil, logística, telecomunicações, siderurgia, metalurgia, mecatrônica, tecnologia da informação (TI), biotecnologia, alimentos, além de setores relacionados a cadeia de petróleo, gás e biocombustíveis.

Maiores salários
Levantamento feito pelo Senai em 18 estados, de abril de 2011 a março de 2012, mostra as 21 ocupações técnicas mais demandadas pela indústria brasileira e os salários médios praticados pelo mercado.

Qualificação

Confira no mapa as cidades paranaenses que oferecem cursos técnicos de nível médio e graduações tecnológicas de nível superior

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