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Petrobras abre cursos para formar 11,6 mil profissionais

Petrobras abre cursos para formar 11,6 mil profissionais

Com a perspectiva de forte demanda de projetos na área de petróleo e gás, começam nesta quarta-feira as inscrições para os cursos de formação do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo). Serão disponibilizadas 11.671 vagas em 14 Estados, para quem tem formação nos níveis básico, médio, técnico e superior. O prazo de inscrições acaba no dia 12 de abril. Os cursos serão gerenciados pela Petrobras.

É uma chance para quem quer ingressar no setor que mais cresce no País, turbinado especialmente pelos diversos projetos para o desenvolvimento da camada pré-sal. Situada a mais de 5 mil m de profundidade, existe a perspectiva de que essa nova fronteira exploratória coloque o Brasil entre os principais produtores de petróleo do mundo.

As provas estão marcadas para o dia 13 de maio. O resultado será divulgado no dia 6 de junho, e os cursos estão previstos para o segundo semestre.

O Rio de Janeiro, que concentra mais de 80% da atual produção de petróleo, terá 4.602 vagas. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 1.192 vagas, impulsionado pelas encomendas do estaleiro Rio Grande, situado na cidade homônima. São Paulo, onde está parte da bacia de Santos, que concentra a maior parte das descobertas no pré-sal, terá 1.021 vagas.

Entre as 7.335 oportunidades de cursos para quem tem nível básico, estão cursos de formação como soldador de tubulação, mecânico montador, caldeireiro e pintor industrial.

A formação de operadores de movimentação de carga, eletricistas montadores e desenhistas projetistas estarão dentro dos 3.706 vagas para os cursos que exigem os níveis médio ou técnico.

Já para nível superior, serão 630 vagas, para cursos para a formação de engenheiro de tubulação e profissional de análise de risco ambiental, entre outros.

O edital será publicado na terça-feira (6) no Diário Oficial da União. As inscrições podem ser feitas no site do Prominp (www.prominp.com.br). Podem concorrer quem tem pelo menos 18 anos, e se enquadrem nos pré-requisitos do curso desejado. As inscrições custam R$ 25 para os cursos de nível básico, R$ 42 para os níveis médio e técnico, e R$ 63 para os de nível superior. Quem declarar e provar que não tem condições de arcar com a taxa poderá pedir isenção do pagamento da inscrição.

Quem estiver desempregado durante o curso poderá receber bolsa-auxílio de R$ 300 (cursos de nível básico), R$ 600 (médio e técnico) e R$ 900 (superior).

O fato de completar o curso não garante emprego ao aluno. Desde 2007, 80 mil pessoas foram formadas pelo Prominp. De acordo com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, 67% daqueles que fizeram os cursos foram aproveitados no mercado de trabalho.

“E não necessariamente na Petrobras. Há muitas empresas no entorno, e outras do setor, que estão absorvendo a demanda do Prominp”, afirmou.

Segundo ela, existem casos de profissionais de nível médio que estão ganhando mais do que aqueles que têm curso superior, como engenheiros.

Os cursos do Prominp visam eliminar a carência de mão-de-obra que o País tem no setor de petróleo, cujo número de novos projetos não para de crescer. A Petrobras privilegia a contratação de bens e serviços oriundos do Brasil, seguindo diretriz traçada pelo governo federal. Graça Foster, no entanto, garante que isso tem que ser feito de forma “econômica e sustentável”.

“Queremos favorecer a engenharia nacional, desde que em bases competitivas e sustentáveis. Daí esse investimento para formar mão-de-obra”, explicou.

A projeção da Petrobras é que terão que ser formadas mais 212.600 profissionais no setor até 2015

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