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90% dos alunos de cursos técnicos têm emprego

ADMto setembro 3, 2012 Nenhum comentário

90% dos alunos de cursos técnicos têm emprego

Cerca de nove em cada dez alunos que frequentam algum dos  cursos técnicos públicos do estado de São Paulo conseguem uma colocação no mercado de trabalho logo que deixam a instituição.

Os cursos tecnológicos, oferecidos pelas Fatecs (Faculdade de Tecnologia) para quem já completou o ensino médio, têm índices de até 92% de empregabilidade. Nas Etecs (Escolas Técnicas), destinadas a alunos que terminaram o ensino fundamental, a chance de concluir o curso com o emprego garantido chega a 79%. Ou seja, de cada dez alunos, oito conseguem emprego na área. O aluno ainda pode escolher uma carreira com aulas em um semestre ou anual, para os cursos integrados ao ensino médio.
Para cerca de 64% dos formados pelas Etecs, a renda inicial no mercado de trabalho varia entre R$ 622 e R$ 1.866, de acordo com a pesquisa feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Os alunos formados em uma unidade das 55 Fatecs, distribuídas em 50 municípios do Estado, recebem ofertas de trabalho com salários que variam entre R$ 1.866 e R$ 4.976.
Outra boa opção para quem procura cursos tecnológicos é o Senai, que oferece 41 carreiras técnicas e 16 superiores de tecnologia. Ao todo, são 25.745 alunos. Os índices de empregabilidade chegam  a 92,6% nos cursos superiores e em 78,8% nos técnicos.
Em Marília, a Etec Antonio Devisate oferece  dez cursos técnicos nas áreas de enfermagem, informática, secretariado, contabilidade, administração, segurança do trabalho, logística, serviços jurídicos e informática para internet. A escola atende hoje 280 alunos.
Segundo a diretora da Etec de Marília, Cláudia Mara Parolisi, duas alunas que concluíram o curso técnico em enfermagem recentemente já estão empregadas e vão expor trabalhos em uma grande feira de profissões de São Paulo.
Para a ex-aluna do curso técnico em enfermagem Maria, Maria Carolina de Souza Santos, o caminho profissional está sendo realizador. “Tenho 22 anos e estudei um ano e meio na Etec. Já trabalhei na Fundação Bradesco como analista de suporte e professora de informática; depois ministrei minicursos no Univem e no setor de suporte de uma perfumaria local. Em 2009, iniciei o curso superior de ciências da computação e vou concluir a faculdade nos Estados Unidos porque passei no processo seletivo do programa Ciência Sem Fronteiras, que me possibilitou esse intercâmbio financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)”, conta.

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